A relevância desses estudos dá-se pelo enfoque multidimensional e a perspectiva de ampliação de conhecimentos teórico-aplicados sobre a experiência da inclusão educacional nos sistemas municipais do Rio de Janeiro. A partir da análise desta realidade, tem sido possível dialogar com estudos sobre o processo de inclusão escolar para alunos com deficiências e outras condições atípicas de aprendizagem nos demais estados do Brasil e outros países.

Estudos mais recentes voltaram-se para a análise das políticas e práticas de inclusão escolar em escolas consideradas de “excelência”, como o Instituto de Aplicação da UERJ, Colégio Pedro II, entre outras, com foco nas práticas pedagógicas e na cultura institucional.

Por esses estudos terem como objeto o campo da política e prática educacional surgiu a necessidade de desenvolver uma outra vertente de investigação pautada na voz dos sujeitos alvo dessas políticas e práticas, cuja representação social ainda prevalece como a incapacidade. Nesse sentido, pesquisa recém concluída: Falando de si: estudos sobre autopercepção e histórias de vida de pessoas com deficiência intelectual, e a atual investigação em andamento, Vivências de inclusão escolar de alunos com deficiência intelectual na Educação Básica, objetivam analisar os impactos das políticas de inclusão educacional e social na autopercepção e vida cotidiana de pessoas com deficiência intelectual, a partir de seus relatos pessoais, através da metodologia de história de vida.

Além dessas pesquisas voltadas mais diretamente para a inclusão escolar, outros temas trabalhados pelo grupo incluem práticas pedagógicas para estudantes com deficiência intelectual com base no Plano Educacional Individualizado (PEI), processo de transição de jovens com deficiências para a vida adulta e o momento pós-escola com base no Plano Individual de Transição (PIT), inclusão no mundo do trabalho e no Ensino Superior.

Os projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelo grupo têm financiamento do CNPq, FAPERJ e da UERJ.